quinta-feira, 31 de março de 2011

Café da manhã

Devia parar de me colocar
Nestas histórias matinais
De ser o jornal sobre o balcão
Em romances de café da manhã
Quando a chuva começa a cegar o chão
E rasgou o manto do céu
Devia esquecer a teoria das cordas
Que está na fumaça do café
Em vapor
Mas parece que está curva
Desliza também lá fora
E em Andrômeda
Andrômeda entre estrelas.


Pedro A.R.Furtado.

Um comentário:

Unknown disse...

Pedro, que imagens!

"Devia parar de me colocar
Nestas histórias matinais
De ser o jornal sobre o balcão
Em romances de café da manhã
Quando a chuva começa a cegar o chão
E rasgou o manto do céu
Devia esquecer a teoria das cordas
Que está na fumaça do café
Em vapor
Mas parece que está curva
Desliza também lá fora
E em Andrômeda
Andrômeda entre estrelas"

Eu acabaria esse poema exatamente em estrelas... me parece que o que vem a seguir faz perder toda a força do universo numa xícara de café quente.

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