Vapor
Descortine
O infinito
Onde ele acaba
Que seja roubado
Pelo horizonte
O universo
Mas que neste
Assalto se mostre
Ao longe
A utopia
Sólida.
Que a vista
Seja completa
Da caravela
Perdida no mar
De horizontes
Pela janela
A utopia se mostra
Viva e luminosa
É de fato um grande baile!
A flauta de vento
Reina soberana
Sobre o descortinado
Infinito
Até seu fim.
É uma flauta
Esculpida pelos anjos
Branca como a mais
Lendária cidade de mármore!
Sólida como foi Tróia
Amável como o mais puro
Coração
É vento
E dedilhado
Mármore e brasa
É fogo
Queimando ao tempo
Apenas
Uma flauta de vento
Reina sobre nós!
Pedro A.R.Furtado.
Um comentário:
"O infinito
Onde ele acaba"
Muito bons esses versos...
"Que seja roubado
Pelo horizonte
O universo"
roubar o o universo pelo horizonte... cara, você tirou de onde isso? estou desconcertado...
"Ao longe
A utopia
Sólida."
gostei disso, uma utopia sólida! um lugar que não existe concretamente... talvez, só na poesia!
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