sábado, 18 de setembro de 2010

Abelha, caravele e eu.

Como mal ancorada abelha
Do mel de teus cabelos
Em negro mar,
O mar das esferas
A caravela
Minha
Insiste
Em auxilio aos sonhos
Perdemos os portos
Por amar mais a brisa
Pura do sonhar
Insistimos como a abelha
Abelha
Caravela
E eu
Todos mal ancorados
Nos vazios deixados pelo mundo
Sonhos rabiscados
Bem sabes que são riscos?
Apenas riscos, mas de significado!
Pois a muito este veleiro
De caravela
Carrega por mares o coração
Navegante insistente
Como a abelha
Pelo mel de teus cabelos.

Um comentário:

Unknown disse...

"Insistimos como a abelha
Abelha
Caravela
E eu"

o título poderia ser "abelha, caravela e eu"... esses cabelos ondulados como ondas; a abelha presa nesse ninho de fios... imagino o cheiro doce desses cabelos depois do banho de óleos e cremes... não é uma abelha a doma dos cabelos?... com suas mãos unge os cabelos igual abelha que com as patas entrega o pólen à colmeia... essas pequenas imagens suas são muito boas, amigo... me fazem ver pequena poesia condensada em palavras... abraço!

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