terça-feira, 1 de junho de 2010

Engrenagens

Queria fugir ao sol poente
Ou a lua dessas noites

Há também
Engrenagens que carrego
No peito
São sufocadas
Maquinas
Descontroladas
Peças enlatadas
Em cheios
Vazios
O manto que as cobre
Não têm cruzeiros
Só as nuvens
Desta lua coberta
Pela irregular margem
Do poema
Já amassado
Em seus traços
Amassados os traços
A luz da lua desejam
Roubar...
Eis o verdadeiro inútil
Amor...
Paixão.

Pedro A. R. Furtado, 30/05/10.

Um comentário:

Unknown disse...

muito legal teu blog, Pedro!
continua escrevendo, e eu continuo visitando seus escritos... abraço!

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