Em negro mar
O mar das esferas
Abelha procura
O mel de teus cabelos
Como eu
Na brisa da luz ao longe
Em vasto vazio
A abelha a ungir teus cabelos
Tão doce ninho de fios
Fios em ondas
Claras ondas
Contra negro mar
Navegante insistente
Ó pólen
O mel de teus cabelos.
Pedro A R Furtado
Um blog de poemas escritos por Pedro Augusto Romani Furtado.
sábado, 17 de novembro de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
O azul
O azul ainda mergulha
A escuridão
Aranha-se na inexistência
O nada atrita contra nós
Como o barulho de nossos passos
O campo de batalha
Mergulha no oceano para cá
Como o azul na escuridão
Por cores invisíveis
44 chega em marcha aqui
Em um passo de dança com o vazio
O que é mesmo o azul?
Pedro A.R.Furtado.
A escuridão
Aranha-se na inexistência
O nada atrita contra nós
Como o barulho de nossos passos
O campo de batalha
Mergulha no oceano para cá
Como o azul na escuridão
Por cores invisíveis
44 chega em marcha aqui
Em um passo de dança com o vazio
O que é mesmo o azul?
Pedro A.R.Furtado.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Mapas do vazio
Tudo a frente está vazio
Tudo que preenche,
Nossos dedos tocando o sonho
Toda a física desse instante
Mostra a solidão,
Tudo parece tão vazio
Mas o sentimento não preenche?
É tudo tão igual,
Como foi em outras chuvas
A tecla soa o pingar
Que se repete
Se repete,
Se repete...
...
O sonho estar vazio
Em nossas mãos muda algo?
Tudo tão vazio
Como um mapa
Um mapa, um vazio para seguir
Nada é solido
Mas tudo é forte demais
Fumaça solene
Tudo a frente
E aqui está vazio.
Pedro A.R. Furtado.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Cores do invisível
Que seja azul,
Que seja negro,
Escuro da noite,
Mas seja o invisível
Que sempre está.
Nada, nada o desenha
Talvez o céu
Como se dedilha o ar,
Na poesia da alegria
Na poesia da tristeza
Atravessamos o invisível
De um sentimento
Que não tem forma
É como tempo
Que grita em voz inexistente
Dedilhar invisível da vida,
Azul manchado sim!
Talvez azul
Ou escuro como a noite iluminada,
Mas invisível.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Falsos Horizontes
Inventava este lugar
Quando vi o casaco cair sobre o sol
Há então uma cortina sobre teus olhos
Onde eles fazem a curva
Chove o caminho faz chover
Perdido nos teus olhos
Sei que a caixinha
Se abre depois do abafado sol
Falsos horizontes
Não roubam universos
Como a batida da valsa de teus olhos
O universo renasce.
Quando vi o casaco cair sobre o sol
Há então uma cortina sobre teus olhos
Onde eles fazem a curva
Chove o caminho faz chover
Perdido nos teus olhos
Sei que a caixinha
Se abre depois do abafado sol
Falsos horizontes
Não roubam universos
Como a batida da valsa de teus olhos
O universo renasce.
domingo, 14 de agosto de 2011
O castanho mundo de teus olhos
Cor e luz
Deslizam
Para ser a
Propia gravidade
Envolver na sua orbita profunda
Ao pingar de uma luz qualquer
Estrela se faz galaxia
Pois ali nem estrelas de esmeralda encontram paz
Suave amanhecer
Forte ceu
A musica
Rouba
O mel do propio
Bico da natureza
Es sagrada castanha orbita...
Pedro A.R.Furtado.
Deslizam
Para ser a
Propia gravidade
Envolver na sua orbita profunda
Ao pingar de uma luz qualquer
Estrela se faz galaxia
Pois ali nem estrelas de esmeralda encontram paz
Suave amanhecer
Forte ceu
A musica
Rouba
O mel do propio
Bico da natureza
Es sagrada castanha orbita...
Pedro A.R.Furtado.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Abismos : Fernando Pessoa
"Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."
Fernando Pessoa
Mas nele é que espelhou o céu."
Fernando Pessoa